terça-feira, 10 de setembro de 2019

Humilhação e Tristeza - Por Givaldo Calado de Freitas


É humilhante. Muito humilhante. É triste. Muito triste.

Logo Garanhuns? A “Cidade de Simôa”. A “Cidade Poesia”. A “Cidade Encanto”. A “Cidade dos Festivais”. Ah! São tantos os cognomes. Gosto muito da sentença: “Cidade Palco do Maior Festival Multicultural da América Latina”. Que tem tudo ou quase tudo para ser uma cidade turística. Vocação ela tem, como poucas. Exuberância de beleza natural, única. Traços urbanos, talhados e moldados, sob capricho e carinho, de verdadeiros visionários urbanistas. Eles, ao encontro da sentença de Machado de Assis: “As ruas podem ser estreitas, para se alargarem daqui a anos, ou já largas, para evitar fadigas ulteriores.” E eu realçava da Tribuna da Câmara dos Deputados: “Por seu clima. O melhor do Brasil. Por sua água. A mais mineral do planeta.”



A cidade sabe de nossa luta em defesa do turismo. Do impacto que ele perpetra na sua economia - 52 de seus segmentos, adensando seu PIB, e elevando sua autoestima, sobretudo da sua gente mais sacrificada - taxistas, mototaxistas, barraqueiros... Enfim, dos setores de serviços e do comércio. Eles, formal e informal. Em uma palavra: T O D O S.

Agora, com essa medida do Ministério do Turismo, deixando Garanhuns de fora, lá se vai o projeto do Deputado Federal Fernando Rodolfo. Que considera Garanhuns a “Capital do Inverno Nordestino”. Lá se vão os recursos para o turismo à disposição naquele Ministério. E tudo na exata hora em que sonhamos com mais equipamentos turísticos para Garanhuns - teleféricos, acesso aos seus 23 Pontos Turísticos, formatação de seu Calendário Turístico Anual... Enfim, equipamentos e outros, que possam colocar Garanhuns na vanguarda do turismo em Pernambuco e nos Norte e Nordeste brasileiros.            
É triste. Muito triste.

Temos que reagir! Enquanto garanhuenses. Que daqui vivemos. E que não podemos mais capitalizar desgostos. E esse chegou em mal hora. 

* Acadêmico. Figura Pública. Empresário.

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