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Quando era prefeito de Garanhuns, Luiz Carlos de Oliveira foi o primeiro a levantar a bandeira: defendeu que a BR-423 fosse duplicada entre São Caetano e a Suíça Pernambucana.
Na época, sua proposta foi ironizada, recebida com desdém.
Hoje, todo mundo sabe que a obra é mais do que necessária. A estrada que corta os municípios de Cachoeirinha, Lajedo, Jupi e chega a Garanhuns tem um movimento muito grande, principalmente de caminhões, e fica cada vez mais perigosa.
Quando Dilma Rousseff era presidente, a ideia levantada por Luiz Carlos já tinha sido encampada por outros políticos. E começou a se falar na duplicação como uma realidade.
Veio o golpe contra Dilma, Temer assumiu a presidência e abriu caminho para Bolsonaro. Os dois, sem tanto compromisso com o Nordeste, não realizaram a tão sonhada obra.
Agora temos o senador Humberto Costa (PT) anunciando que o próprio ministro dos Transportes, Renan Filho, disse que a duplicação da 423 começa este ano.
Caso isso se concretize, vai ser um marco para a região.
A duplicação da BR-232, todos sabem disso impulsionou demais o desenvolvimento das cidades cortadas pela rodovia.
Vitória de Santo Antão, Pombos, Gravatá, Bezerros e Caruaru cresceram demais depois da realização da gestão de Jarbas Vasconcelos, depois completada por Eduardo Campos.
É quase certo que todos os municípios ligados à BR-423 irão crescer também, principalmente Lajedo e Garanhuns, que têm maior potencial.
Vamos torcer que não apareça nada para atrapalhar. A BR duplicada irá trazer mais segurança aos motoristas e passageiros, e desenvolvimento para todo o Agreste Meridional.
*Foto: Jornal do Commercio
Blog do Roberto Almeida
